quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A aula com Snape



Sem introdução e sem foto hoje


            Naquele dia, Harry e Rony foram às masmorras e sem saber que estavam para acompanhar a primeira aula de uma matéria que seria a mais odiada por Harry. As masmorras eram frias, mesmo no verão e tinham um aspecto bruxelento. 
            Os alunos se sentaram silenciosamente em suas classes e o professor entrou calmamente na sala sem fazer barulho. Foi fazendo a chamada até parar em....
            -Harry Potter – disse secamente.
            -Presente, senhor professor – disse Harry educadamente.
            -Vejo que temos uma celebridade aqui então – disse ele com desdém – Vocês estão aqui para aprender a minunciosa arte das poções. Muitos de vocês não saberão apreciar arte tão sublime e profunda – disse olhando com desprezo para Harry e Rony – Não quero gestos tolos de vocês. Se souberem lidar com tal arte, poderei fazer vocês fabricarem fama, glória e até amor – sua voz era fria e quase um sussurro.
            Ele olhou com um olhar penetrante para Harry.
            -Potter – disse em tom enérgico – O que pesa mais: um quilo de pó de asfodelo ou um quilo de bezoar?
            -Não sei – disse Harry com medo.
            -REPROVADO – exclamou dando um tapa na classe.
            Vários comentários na classe. Rony levantou a mão.
            -Olha Snape eu queria que..... – disse ele nervoso.
            -Nada de Snape! – exclamou ele – É Senhor Professor – olhou feio para Rony – O que queria?
            -Ai, nada – disse Rony rapidamente.
            -Senhor Severo – disse Hermione educadamente levantando a mão.
            -Nada de Severo! Senhor Professor!
            Nevile e Simas cochicharam entre si.
            -Deve estar bêbado – disse Neville acidentalmente num tom de voz mais alto.
            -O que disse? – perguntou Snape ao seu lado.
            -AAAIIII! – gritou Neville pulando – Nada.
            A aula se seguiu sem mais problemas para Snape.
...
            Até que....
...
            -Francamente Rony – disse Hermione – Mas como você não entende os princípios de frações?
            -Não aprendi isso em casa – disse Rony tremendo.
            -Deixa que eu explico para ele – chiou Snape que caminhava pela sala observando os alunos cortando besouros.
            Dirigiu-se ao quadro levando Rony pelo braço.
            -Imagine que Longbottom esteja aqui – disse desenhando um quadrado no quadro negro.
            -Escorrega – disse Rony.
            -Como?
            -Sim, eu caio – disse Neville sentado observando a cena.
            -Eu caio...pff... – disse Snape com desdém – Então vamos imaginar que a lousa esteja deitada e Longobottom está em baixo – disse desenhando um boneco de palito sob o quadrado – Agora, vamos imaginar que colocamos este quadrado sobre os trilhos do Expresso de Hogwarts e o corta – disse traçando um risco em cima do quadrado.
            -A mim? – perguntou Neville espantado.
            -Sim – disse Snape seco – O que temos?
            -Velório – disse Rony.
            -Não, Weasley! – censurou Snape – Teremos duas metades. Vê? Uma duas
            -Ah – exclamou Rony animado.
            -Agora, vamos imaginar que o Expresso de Hogwarts de novo – disse fazendo uma curva – e o corta de novo.
            -Outra vez? – disse Neville com medo
-Sim – disse Snape já irritado - O que temos?
            -Agora sim, velório! – disse Rony.
            -Quatro quartos! Vê? Um, dois, três quatro!
            -Ah, sim! – disse Rony sorrindo.
            -Entendeu? Agora imagine que o Expresso de Hogwarts passe de novo – disse traçando mais dois riscos dividindo o quadrado em oito – O que temos?
            -Ah, já chega – chorou Neville.
            Snape o censurou.
            -To vendo que o maquinista odeia o Neville – disse Rony indiferente.
            -Oito oitavos, Weasley! Vê? Conte. Agora, imagine que o trem vai passando, e cortando, e cortando – dividiu o quadrado em dezesseis pedaços.
            -Espera, espera – disse Neville a beira de um desmaio – Posso pedir minha última vontade?
            -Não! – xingou Snape – O que temos?
            -Picadinho de Neville.